
As palavras do Salmo 23 soam
muito familiares em lares cristãos e até não cristãos. Muitos expõem suas
palavras em quadros na parede ou até mesmo deixam-nas expostas em suas Bíblias
na estante. Pois sua mensagem nos transmite um sentimento de segurança e de
consolo, a saber: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. Porém gostaríamos,
neste texto, de estender um pouco mais a reflexão acerca da mensagem contida
nesse salmo.
A primeira parte do salmo,
citada acima, consiste no seu tema principal. A partir do versículo seguinte, o
salmista descreve diversas situações que enfrentamos em nossa jornada cristã. A
primeira delas são os “pastos verdejantes e as águas tranquilas” ou “águas de
descanso”. Sem dúvida, essas são palavras de consolo para todo aquele que conheceu
Jesus. Nele encontramos alívio, descanso e alimento.
Porém, o que nos é apresentado
na sequência, é um convite a prosseguir. Após sermos alimentados e confortados
em Cristo, o salmista nos convida a dar mais um passo: “guia-me pelas veredas
da justiça por amor do Seu Nome”. Nessa situação, nos deixamos conduzir pelo
Senhor não somente por Suas bênçãos, mas por amor ao Seu Nome. Ou seja,
seguimo-Lo porque aprendemos a amá-Lo. Em seguida, passamos pelo “vale da
sombra da morte” – que pode ser definido como situações de grande sofrimento e
provação. Mas o Senhor está conosco, não devemos temer, pois “Sua vara e Seu
cajado nos consolam”!
No próximo passo, o Senhor
“prepara uma mesa na presença dos [nossos] adversários”. Ou seja, é como se
estivéssemos numa batalha, no meio de uma guerra e, nessa condição, o Senhor
nos convida a nos alimentar Dele. Ele prepara uma “mesa na presença dos nossos
inimigos.” Ainda nesse estágio, o Senhor nos “unge com óleo e nosso cálice
transborda”, isto é, o Senhor nos forja nas diversas situações para poder nos
usar a fim de abençoar outros.
E, por fim, no último passo, a
“bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre”. Aqui, nesse estágio da vida cristã,
nós somos edificados juntamente com outros santos, ou seja, ninguém foi chamado
por Deus para servir sozinho. Devemos servi-Lo em coordenação com outros
membros do Corpo de Cristo e permitir que o Senhor nos edifique como a Sua Casa.
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